30/06/10
26/06/10
23/06/10
Equinócios felizes mas perigosos
22/06/10
Equinócios de poemas esquecidos
A inércia da noite faz me não querer mais acordar. Hoje reli os poemas de páginas dobradas nos cantos e a saudade fez me querer entregar os pulsos ao desamor. Há restos de ti ainda dentro da gaveta. Restos de mim no chão, onde me deixaste. Entrego me à hipocondria e deixo me ir. Não me importo para onde vou, se vou para longe de ti.
21/06/10
equinócios de despedida
06/06/10
Equinócios de verdade.
as cinzas da saudade
depressa desapareceram
quando te encontrei
na esquina da mentira
a falar com a tua nova vida
secreta.
quatro paredes. a noite. o frio lá fora.
olho o relógio, fecho a porta.
de mãos nos bolsos percorro a cidade
e deixo que o coração me leve
até ao serviço de urgência
do hospital do silêncio.
vidros partidos,
corações embaciados.
já não ouço a chuva,
já não vejo a liberdade.
que um dia,
com esta faca
me fez querer matar
por te amar de verdade.
03/06/10
Equinócios imobilizados
sabes, sempre estive aqui. mesmo que não notasses, que não me visses, que não me sentisses.
eu estava sempre a um passo de ti. a um abraço de ti.
sempre ouvi as tuas palavras como se fossem minhas.
sempre te abracei com força e nunca nunca te deixei cair.
hoje quis abraça-te, dizer-te que tenho saudades tuas e desenhar-te a falta que me fazes.
mas. não consegui.
a facada nas costas não me deixa movimentar muito bem.
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