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A inércia da noite faz me não querer mais acordar. Hoje reli os poemas de páginas dobradas nos cantos e a saudade fez me querer entregar os pulsos ao desamor. Há restos de ti ainda dentro da gaveta. Restos de mim no chão, onde me deixaste. Entrego me à hipocondria e deixo me ir. Não me importo para onde vou, se vou para longe de ti.
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