Há vestigios de ti por toda a parte.
entre um jazz e um cigarro.
entre conversas de balcão e olhares indiscretos.
mesas vazias, cadeiras desarrumadas.
e a luz da noite lá fora.
há vestigios de ti por toda a parte
e eu nem sei quem tu és.
às vezes, tento lembrar-me de mim,
antes de existires;
a memória tropeça-me,
os dias desfocam-se.
tenho apenas
estas poucas palavras tristes.
metade de mim é saudade
a outra são vestigios de ti.
(até amanhã)
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