Não estou certo de nada. Gostava, contudo, de acreditar que existes, para te esperar sem angústia, talvez pôr a música mais baixa, ouvir os vizinhos a conversar, preparar coisas para te dizer, ler um livro, vestir-me. Gostava de ter por ti um amor convencional, sem ter de o imaginar. Com um jantar pelo meio, um passeio no mais popular do parque, a ver cisnes e a fugir dos cavalos. Mas não estou certo de nada, e mais fácil é fechar as portadas, escolher um cobertor quente e fazer com que vente mais e mais lá fora.
Valter Hugo Mãe
obrigada, eu também gostei muito.
ResponderEliminaro que achaste do livro?
AF, coincidência ?
AnaFernandes *.*
ResponderEliminarObrigada pelo teu comentário. Adorei este texto, podes contar com a minha visita :)
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